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    Somos uma holding de investimento Portuguesa, determinada a construir um portfólio diversificado de empresas, capazes de criar ciclos de crescimento sustentável e de longo prazo. Reunimos o melhor talento para criar impacto positivo no mundo, Making it Better!

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19-12-2024

"Foi fácil juntar as peças e perceber que o projeto da Semapa me entusiasmava bastante"

Tiago de Noronha tem 47 anos e é desde final de 2023 o Chief Investment Officer da Semapa. No seu curriculum contam-se quase 17 anos de banca de investimento, 15 deles no BNP Paribas. Aceitou o desafio feito pela Semapa e regressou ao seu país com a missão de apoiar o conselho de administração na diversificação e crescimento do Grupo.  

Para a Semapa, a contratação de Tiago de Noronha traz a visão de alguém que acompanhou empresas distintas, muitas portuguesas, realizou operações transformadoras e tem uma forte experiência na componente organizacional através da criação de equipas e da criação ou expansão de atividade em escritórios em países diversos. Por outro lado, é também uma oportunidade de recuperar uma geração de talento que saiu de Portugal, ganhou experiência muito relevante e regressa ao país para dar o seu contributo.  

Qual foi o seu percurso profissional até à data?

Começando pelo fim, estive até final de setembro de 2023 no BNP Paribas, onde terminei a minha carreira de serviços profissionais em banca de investimento, tendo sido responsável por alguns serviços de banca de investimento, sobretudo M&A, em Portugal e para a Península Ibérica.  Nos 15 anos em que estive no BNP Paribas tive o privilégio de participar em muitíssimas transações, trabalhei com muitos clientes, sempre do lado estratégico, isto é, transações que são realmente transformacionais para os clientes, quer sejam elas de fusões ou aquisições, quer sejam de mercado de capitais. 

Onde esteve antes do BNP Paribas?

Estive um pouco menos de três anos no Banco Santander, dividido entre Lisboa e Madrid, foi esse o motivo pelo qual deixei Portugal em 2007. Ainda antes disso, trabalhei quatro anos na Kearney, onde fazia consultoria estratégica, onde comecei a carreira, e depois disso, estive dois anos na Explorer Investments. Um facto curioso é que fui o “empregado número 1”, depois dos sócios fundadores, da Explorer, o primeiro analista da equipa de Private Equity. 

Dedicou quase toda a sua carreira aos serviços profissionais?

Exceto os dois anos na Explorer Investments, praticamente toda a minha carreira foi dedicada aos serviços profissionais. Estive muito focado no mercado nacional, sobretudo desde 2016, quando voltei de Londres a Madrid. Estive envolvido em inúmeras transações para clientes portugueses, tais como a EDP, Sonae, Greenvolt, Galp, Iberwind, ou a República, nas entidades do Banco de Portugal ou da Parpública. Durante todos estes anos mantive muito contato com empresas portuguesas e com a economia portuguesa.  

Lidou diretamente com as equipas durante o seu percurso?

Estive sempre muito próximo da equipa e da gestão da equipa, mas também da equipa de gestão do banco. Aliás, pouco tempo depois de ter entrado no BNP Paribas fiquei responsável pelo “staffing” da equipa júnior ibérica, em Madrid. Tinha a responsabilidade de assegurar que as pessoas estavam nos projetos mais adequados de acordo com as suas capacidades e necessidades de desenvolvimento, e as necessidades dos clientes e dos projetos. Entre 2011 e 2016 estive em Londres, para onde fui para montar e gerir uma equipa de juniores de toda a Europa, juntamente com outro colega baseado em Paris. Foi uma experiência muito estimulante e enriquecedora. Mas mantive, mesmo durante esses anos, uma relação contínua e próxima com clientes e transações.

Como surgiu o desafio de regressar a Portugal e integrar a Semapa?

O contacto com o Ricardo Pires, nosso CEO, vem já de há muitos anos e íamo-nos encontrando ocasionalmente no âmbito profissional. No início de 2023 propôs debater comigo o trabalho que estava a desenvolver na Semapa, já que gostava de ter a minha perspetiva como banker, de quem tinha acompanhado a evolução do Grupo e das suas empresas grupo desde há muitos anos, mas não só, pois queria também ter a perspectiva de alguém com uma mentalidade algo mais estratégica do que apenas de banco de investimento. 

Foi fácil juntar as peças e perceber que o projeto da Semapa era muitíssimo interessante e me entusiasmava bastante. No BNP Paribas estava a fazer coisas das quais gostava, com clientes muito interessantes e a mudar, por vezes, o rumo das empresas com quem trabalhávamos. Isto para dizer que quando surgiu este grande desafio, não me passava pela cabeça voltar a Portugal, estava muito bem no BNP Paribas. Acho que é como uma espécie de Tetris, as peças vão caindo e começam a encaixar todas muito bem. Quando nos damos conta temos um puzzle montado à nossa frente. 

Em que consistia esse desafio?

O Talento e o Investimento são as duas palavras de ordem na Semapa. Havia a necessidade de criar e reforçar a estratégia de investimento e de formar uma equipa dedicada a esse objetivo. E o que me estimulou é que se trata de um projeto de investimento, de crescimento. Quando se junta a isso duas coisas que considero essenciais, a qualidade humana e o facto de ser um projeto de natureza industrial, duas coisas que me importam muito, foi uma decisão muito fácil. Se o Ricardo Pires não me tivesse contado o projeto que tinham nas mãos, ou não me tivesse desafiado para pensar na oportunidade, a trajetória seria outra. 

É verdade que este desafio envolvia voltar a Portugal, que não fazia parte do horizonte familiar no médio prazo, como disse. Não sendo aquilo que planeávamos fazer, achámos, porém, que era uma oportunidade fantástica porque apela aos meus interesses e às competências que fui desenvolvendo no mundo financeiro, mas também pela oportunidade de pensar de uma forma estratégica para os negócios e para o Grupo. Mas de um ponto de vista de família alargada, também fazia muito sentido, apenas antecipando algo que haveríamos de querer que acontecesse, só não sabíamos se num futuro próximo ou mais longínquo. 

Em termos práticos, qual é a sua missão na Semapa?

A forma mais fácil de descrever é investir, continuar a investir dentro do Grupo Semapa. Estou a falar dentro do Grupo porque para além dos investimentos em novas participadas, alguns dos investimentos serão feitos em conjunto com as empresas participadas, sendo liderados pelas respetivas equipas e apoiados desde a holding. O objetivo é ter um Grupo cada vez mais diversificado e sustentável, globalmente, no longo prazo, com mais eixos de crescimento. Estou a usar o termo “sustentável” no sentido também mais tradicional, de que os economics do grupo sejam sustentáveis no tempo. Isso, por inerência, significa que o Grupo tenha uma componente de sustentabilidade ambiental, social, de talento, em que os colaboradores estejam satisfeitos onde estão, as contas sejam sustentáveis, exista um padrão previsível sem oscilações muito fortes e que os negócios não sejam unicamente cíclicos ou com forte volatilidade. E alguns deles são-no naturalmente. A pasta e papel é um negócio com exposição a ciclos, o cimento também…  

É essencial, por isso, continuar a investir para que o Grupo tenha cada vez um perfil financeiro diversificado, sustentável, de crescimento, descorrelacionado. E com impacto positivo no nosso meio, ambiente, social e económico. 

O que é necessário para ser bem-sucedido?

O talento é provavelmente o recurso mais importante, a chave de tudo. Mas não só da equipa, mas também daqueles de quem nos rodeamos para tomar as decisões de investimento. Isto é, são as pessoas que estão já na Semapa, tanto na equipa executiva como nas equipas de análise, mas também as que estão nas empresas do Grupo e podem ser uma grande mais-valia no momento de analisar oportunidades de investimento. Vão dar-nos uma perspectiva de mercado, da componente industrial, de clientes, de fornecedores, de processos produtivos, que nos podem ser muito úteis a analisar uma oportunidade. É quase como ter um consultor, muitos consultores dentro da casa, que nos podem ajudar. E em áreas-chave para os nossos vetores de investimento. Para mim, o talento aplicado ao investimento é a chave, como disse. 

Outra é a originação, a capacidade de conseguirmos atrair oportunidades de investimento ou que elas cheguem até nós. Ter e saber construir relações com empresários, outros agentes económicos e assessores. E claro que capital é importante. Mas, desse ponto de vista, o Grupo está bastante bem posicionado. 

Quais as características da equipa que está a ser criada?

O core da equipa de investimento está já criado com o Gonzalo Durán, que esteve no Credit Suisse em Madrid e nos traz uma experiência de mais de 10 anos em M&A e banca de investimento, com muitas transações importantes nos mais diversos sectores, mas em particular Energia, e também com o Francisco Castanho vem do BNP Paribas de Paris e conta com cerca de 5 anos de experiência em M&A e setores como Telecom e Indústria. O projeto que a Semapa tem pela frente permitiu-nos atrair talento com experiência internacional relevante e isto é muito importante para podermos entregar esta ambição de investimento e crescimento, não só em Portugal, mas também na Europa.  

Para além do Gonzalo e do Francisco, iremos também juntar alguns perfis mais juniores para completar a equipa.   

A curto e a longo prazo, quais os seus objetivos?

Na Semapa, os profissionais estão todos habituados a processos de investimento, tanto ao nível executivo e de análise, como ao nível do conselho de administração. Por isso, um dos objetivos a muito curto prazo é consolidar a equipa em termos processos e assegurar que a Semapa é bem reconhecida como um investidor com quem se deve contar para potenciar as transações que envolvam empresas de tamanho médio à escala ibérica e europeia. Conseguir que a Semapa esteja exposta a um crescimento também fora de Portugal é um objetivo, por isso, uma vez consolidado o nosso papel mais localmente, o grande desafio será estabelecermo-nos da mesma forma na europa ocidental, na escala que nos corresponde, o que virá mais adiante. Transações como a da Triangle’s, de 2023, corroboram o nosso perfil de investidor ativo, à procura desse crescimento internacional. 

Para terminar, o que pode esta equipa oferecer à Semapa?

Podemos sobretudo oferecer experiência acumulada, diversa, a acompanhar muitas empresas em fases críticas do seu desenvolvimento estratégico. Quando uma pessoa se depara com uma situação que já viu acontecer várias vezes, mesmo que não tenha uma solução imediata, tem muitas vezes as ferramentas que permitem navegar até chegar à solução. O instrumento, ou o processo em causa pode ser uma negociação, avaliação, análise, e o contexto, ainda que possa ser “novo”, mas se calhar temos os reflexos, temos a ginástica mental para alcançar a solução. Isso vem da experiência acumulada de fazer muitas coisas, habitualmente dentro de uma mesma linha, mas em situações bastante diversas, em ambientes culturais e empresariais muito diferentes, em empresas de grande dimensão, e noutras pequenas. É um desafio muito interessante e estes primeiros tempos na Semapa têm contribuído para reforçar o entusiasmo com que aceitámos este convite. Tenho comigo uma equipa que, tal como eu, acredita no enorme potencial do Grupo e está determinada em desenvolvê-lo dentro dos valores de simplicidade, proximidade e empowerment. 

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