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    Somos uma holding de investimento Portuguesa, determinada a construir um portfólio diversificado de empresas, capazes de criar ciclos de crescimento sustentável e de longo prazo. Reunimos o melhor talento para criar impacto positivo no mundo, Making it Better!

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    Somos uma holding de investimento focada na criação de valor no longo prazo, suportada na ambição e na inovação. Procuramos acrescentar valor às nossas participadas, contribuindo para um crescimento sustentável.

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02-12-2024

“Assumir o desafio da competitividade”

Num artigo de opinião publicado no jornal Observador*, Ricardo Pires, CEO da Semapa, analisa como Portugal deve enfrentar o desafio de aumentar a sua competitividade e promover um crescimento sustentável. O CEO da Semapa defende a importância de atrair e desenvolver empresas de maior dimensão como catalisadoras da economia nacional. Focando-se na inovação e na desburocratização, Ricardo Pires traça um caminho para a  transformação económica do país. 

Leia, na íntegra, o artigo de opinião de Ricardo Pires.  

Assumir o desafio da competitividade

Como o investimento e a inovação podem posicionar Portugal para uma jornada de aumento de competitividade. 

Nos últimos dez anos, assistimos a um esforço de desalavancagem em Portugal, tanto no setor público como no privado, como resposta ao sobreendividamento da década anterior. Fruto do esforço das famílias e das empresas, a realidade que enfrentamos hoje é distinta, e a principal prioridade do país é acelerar o seu potencial de competitividade e crescimento de uma forma duradoura. 

Portugal necessita de capital, e para tal, deve ter a missão de atrair, desenvolver e reter empresas de maior dimensão, empresas que possam impulsionar o nosso crescimento e permitir aumentos de produtividade e criação de valor para a economia. 

Olhando para a próxima década, torna-se imperativo que Portugal ambicione ter mais empresas nacionais com escala global. Serão estas empresas que terão capacidade para investir a nível nacional e internacional, contribuindo para um aumento da produtividade, criando melhores condições para o talento, e potenciando um ecossistema dinâmico à sua volta, promovendo clusters de pequenas e médias empresas. Ainda este ano assistimos a uma onda de Ofertas Públicas de Aquisição (OPA) em mercados externos como Finlândia, Espanha e Reino Unido, promovidas por grupos empresariais nacionais como a Sonae, o Grupo Mello ou a Navigator, evidenciando que, apesar de poucas, as grandes empresas portuguesas estão com ambição e focadas em investir no futuro. Temos de reforçar esta vontade e mostrar capacidade de executar mais movimentos como estes. 

Além disso, são as empresas com escala que são muitas vezes catalisadoras e agentes de transformação, dínamos de lideranças responsáveis que estimulam a inovação e criam as condições para o talento se elevar. Esta é uma responsabilidade e um dever para tornar Portugal mais competitivo. Potenciar talento contribuindo para o seu desenvolvimento e, por arrasto, para o crescimento da economia do país. 

Da mesma forma, as médias empresas com bases competitivas sólidas e uma forte componente exportadora têm de se afirmar no mercado global. Precisamos de mais exemplos como os que vemos em setores tão distintos como o da educação (escolas de gestão) ou o do cluster do ciclismo, setores que se abriram ao mundo e que, num espaço temporal relativamente curto, deram passos sólidos e tornaram-se referências nas suas áreas de atividade e um exemplo para repetir nos próximos dez anos. 

Também nas startups temos vários movimentos de empresas que nascem com ambição global, suportadas por equipas com a capacidade de criar soluções disruptivas. Quando a ousadia se alia a essa capacidade criativa é possível, numa década, ter resultados extraordinários. Portugal é um exemplo disso, com um número elevado de startups bem conseguidas (“unicórnios”), quando comparado com países de maiores dimensões como França, Espanha e Itália –  Portugal tem 0,59 unicórnios por milhão de pessoas. Já Espanha tem 0,25, França, 0,4 e Itália 0,03).  

Ao juntar ambição, investimento e talento os resultados tendem a aparecer. Porque não assumir o aumento da competitividade como desígnio principal para Portugal? 

Para concretizar este propósito, é preciso que todos os intervenientes do país estejam alinhados com esta visão. Quando olhamos para os principais índices de competitividade publicados, a dimensão da burocracia penaliza recorrentemente a posição de Portugal nestes rankings.  

Não vamos conseguir crescimento sem investimento e, muitas vezes, a vontade de investir esbarra na capacidade de decisão das entidades públicas, responsáveis pelas devidas autorizações e licenciamentos. Precisamos de capacidade de resposta em tempo útil e rápido, seja ela positiva ou negativa, porque a incerteza e os atrasos traduzem-se em custos acrescidos, inércia, aversão ao investimento e perda de competitividade.  

A desburocratização, a regulamentação eficiente e prática e um sistema fiscal competitivo são cruciais para atrairmos capital. É fundamental combater esta situação e termos a ambição de, nos próximos anos, posicionarmos Portugal como um dos melhores países para investir e um centro de inovação para o mundo.  

Estes desafios infelizmente ultrapassam fronteiras. Assim como Portugal, também a Europa enfrenta a necessidade urgente de reorientar o seu foco para a inovação e a criação de valor, em vez de priorizar a regulamentação excessiva. Prova disso é o recente relatório apresentado por Mário Draghi que evidencia o atraso da Europa, nomeadamente face aos EUA e a China, sugerindo um orçamento mais robusto para fomentar a inovação e reduzir a burocracia. 

Estas reformas estruturais ao nível do Estado são necessárias para atrair capital e acelerar o crescimento no nosso país, mas também é urgente uma atitude diária positiva e pragmática de cada um de nós, tanto no setor público como no privado, para alcançarmos um objetivo partilhado de ter um país mais competitivo.  

Vamos ser ambiciosos e criar as condições necessárias para que os portugueses e a nossa economia se afirmem e possam atingir todo o seu potencial. Este é o momento de olhar para o futuro com determinação e trabalhar para que Portugal seja o protagonista da competitividade e criação de riqueza na próxima década.  

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