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11-07-2024

Inteligência Artificial nas empresas: desafios e exemplos do Grupo Semapa

Globalmente, é incontornável a crescente importância que a Inteligência Artificial (I.A.) tem vindo a ganhar nas empresas, independentemente do setor da indústria a que pertencem.

O Encontro Semapa 2024 foi uma oportunidade para abordar a versatilidade e as aplicações práticas da Inteligência Artificial no âmbito empresarial. Como forma de exemplificar o potencial desta ferramenta, foi visualizado um vídeo produzido pela Academia de Código, cuja imagem e voz foram geradas precisamente, por I.A., utilizando a voz original de Otmah Hubscher, CEO da Secil. Este vídeo descreveu como 2023 foi um ano determinante para a I.A., especialmente a Generativa. Os modelos de I.A. estão a revolucionar o panorama da manufatura industrial das empresas, desde a área de qualidade à gestão de operações. Porém, em simultâneo, levantam questões às equipas de gestão das empresas sobre como e quando adoptar estas tecnologias.

Impacto da Inteligência Artificial nas empresas: colaboradores

Este foi o ponto de partida para um painel que discutiu os benefícios da Inteligência Artificial nas empresas. Participaram neste debate Hugo Augusto, CEO da Semapa Next e líder do grupo responsável pela Inteligência Artificial, Ricardo Carvalho, diretor digital da Secil, e Abel Aguiar, diretor executivo para Canal e Parceiros da Microsoft Portugal. O impacto da Inteligência Artificial para os colaboradores e o que se pratica atualmente nas empresas foi o primeiro tópico abordado no painel.

Abel Aguiar começou por explicar que ocorreram alterações, nos últimos dez anos, na forma como se trabalha. Estas alterações deram-se a uma velocidade tal que é difícil, para os colaboradores, conseguirem acompanhar essa realidade. O diretor executivo da Microsoft referiu que esta leva a cabo um estudo anual, o “World Trend Index”, que envolve dezenas de milhares de colaboradores de 31 países. “O estudo deste ano trouxe uma conclusão um bocadinho assustadora: 64% dos colaboradores disseram não ter tempo suficiente para fazer tudo aquilo que é inerente às suas funções – por terem de gerir uma quantidade demasiado elevada de reuniões e/ou por não terem capacidade de processar toda a informação que recebem ao longo do dia.” O problema é que, a acompanhar esses 64 por cento, vem a probabilidade duas vezes maior dos colaboradores saírem da organização. E também a probabilidade três vezes e meia maior de não dedicarem tempo a tarefas estratégicas. Aquilo que é o focus time, o pensamento que muda e transforma, perde-se, explicou ainda.

Da dificuldade à oportunidade

Este é um problema para as empresas, mas a boa notícia, defendeu Abel Aguiar, é que a Inteligência Artificial Generativa tem a grande vantagem de ter a capacidade de sumarizar informação (por exemplo de reuniões), processar informação, pesquisar e produzir conteúdo de forma imediata e instantânea. Há tarefas intrinsecamente mecânicas que os colaboradores realizam e que deixam de ser necessárias porque a I.A. pode passar a fazê-las. E esse é o ponto crítico. A I.A., ao acelerar estas tarefas, consegue libertar tempo para que as pessoas se possam concentrar naquilo que traz maior valor acrescentado à sua função. “Os estudos deste ano de utilizadores de Inteligência Artificial, relativos a produtividade e colaboração, demonstram já uma poupança de tempo na ordem média dos trinta minutos por dia – mais de dez horas por mês. Este é um tema de transformação, mas acima de tudo, de transformação cultural, de uma visão diferente de trabalhar, e não da adoção de uma ferramenta.” Abel Aguiar sublinhou também o elevado potencial transformador de, através da I.A., se reinventar a customer experience, otimizar processos operacionais ou mesmo criar novos modelos de negócio. Por outro lado, a Inteligência Artificial apresenta também benefícios quando aplicada às áreas de Research & Development e de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho, minimizando erros, comportamentos anómalos e riscos.

Inteligência artificial no meio industrial: o exemplo da Secil

Outro tópico abordado neste painel por Ricardo Carvalho relacionou-se com os vários desafios que a Inteligência Artificial, aplicada à indústria, coloca. Além da I.A. Generativa, que cria conteúdo, grande parte das aplicações de I.A. na indústria utilizam outro tipo de algoritmos, desde machine learning, deep learning, entre outras. Na opinião do diretor digital da Secil, esta é, provavelmente, a maior onda de oportunidades que existe nos últimos 20 anos desde a Internet. No entanto, “para implementar essas aplicações de I.A. existem algumas dificuldades que o meio industrial tem de ultrapassar. O Grupo Semapa tem instalações industriais com equipamento recente, mas também algumas com 100 anos, como a Fábrica da Maceira-Liz. O grande desafio é conseguirmos forma de que os dados já existentes nas fábricas sejam utilizados pela Inteligência Artificial e integrados num sistema contíguo, tornando-se muito mais fácil escalar de uma instalação para a outra”.

Atualmente, a Secil já tem várias atividades que integram Inteligência Artificial Generativa e Não Generativa. Ricardo Carvalho refere que “um exemplo interessante é aquilo que estamos a fazer no negócio do betão. Temos modelos preditivos desde a central do betão até à chegada em obra para obtermos dados relativos à viscosidade, o que nos permite que o produto final seja, cada vez mais, de melhor qualidade”.

Por último, o diretor digital da Secil não deixou ainda de frisar a necessidade de aumentar a literacia no campo da I.A. para, por um lado, reduzir o receio de que esta seja sentida como uma ameaça e, em simultâneo. Por outro, para que os colaboradores se sintam bem preparados e, no futuro, possam ser mais produtivos e competitivos recorrendo às ferramentas que a I.A. disponibiliza.

Investimentos e I.A.

Na fase final do painel, Hugo Augusto referiu também que o número de oportunidades de investimento analisadas pela Semapa Next que têm a “etiqueta” de Inteligência Artificial e de Climate Tech tem sido crescente. O CEO da Semapa Next quis dar alguns exemplos práticos: “Temos visto oportunidades de empresas que estão a tentar substituir os call centers em partes do processo, como marcar reuniões de venda para os seus clientes em que é a I.A. a interagir com as pessoas. Mas, como Semapa Next, o que nos interessa mais ver são as aplicações da I.A. em problemas de negócio. Recentemente, fizemos um investimento numa empresa que está a enviar satélites para o espaço para recolher dados, conseguir ter insights sobre a temperatura do solo e, com isso, obter informação sobre a gestão da água para a agricultura.”

Mudar o paradigma

O painel em torno da Inteligência Artificial que decorreu no Encontro Semapa 2024 evidencia como a I.A. está a transformar o ambiente empresarial, não apenas como uma ferramenta que melhora a eficiência, mas como um catalisador para uma mudança significativa na cultura das empresas. Para isso, é crucial uma adoção consciente e estratégica da I.A, que assegure também que os colaboradores se sintam bem preparados e capacitados para acompanhar a evolução tecnológica e tirar o melhor partido desta nas suas funções diárias.

Saiba mais sobre o Encontro Semapa 2024

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